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Nostalgia: o S04EP06 de Black Mirror

Foto do escritor: Marcelo JuniorMarcelo Junior

Finalizando as postagens sobre a quarta temporada de Black Mirror, vou contar as minhas considerações sobre o sexto e último episódio da temporada. Os títulos dos meus textos são uma brincadeira com nomes alternativos que eu pensei para os episódios.

ALERTA DE SPOILER: tentarei não revelar coisas importantes sobre os episódios, mas posso dar alguns spoilers para explicar minhas opiniões. Portanto, se você ainda não assistiu continue lendo por conta e risco.

Talvez Black Museum seja o melhor episódio da quarta temporada. O consenso que se formou sobre o quinto episódio ser o pior é ao contrário com o sexto. LEIA AQUI sobre o EP05 Metalhead. Acredito que a preferência é fruto da sacada que os criadores tiverem de criar o próprio museu da série, com uma pegada bem nostálgica trazendo detalhes de todas as temporadas.


Black Museum realmente é o nome de um museu na série, que parece estar velho e abandonado. Uma viajante para em um posto para carregar seu carro e decide entrar no museu. O dono conta que o lugar já foi muito famoso, mas no episódio a mulher é a única visitante. Os detalhes nostálgicos que eu me referi são tecnologias da própria série que carregam histórias com finais trágicos e estão em exposição no museu.


Irei listar algumas das aparições:

>O tablet da tecnlogia de Arkangel (LEIA AQUI sobre o episódio Arkangel);

>O coletor de DNA usado por Daly no primeiro episódio da quarta temporada (LEIA AQUI sobre USS Callister);

>A banheira de uma cena de morte em Crocodile (LEIA AQUI sobre o episódio Crocodile);

>Uma sessão sobre o caso mostrado no episódio White Bear da segunda temporada,

>Uma abelha da tecnologia de Hated In The Nation, da terceira temporada.


Ainda aparecem outros detalhes no museu, mas você pode conferir assistindo ou pesquisando sobre a lista completa. Essa ideia de colocar referências do próprio universo de Black Mirror no museu me trouxe um pensamento de despedida da série, como se as tecnologias que acabaram em exposição representassem também que a série está velha e se aposentando. Espero que esse não seja o caso.


O sexto episódio não se delimita com as exposições nostálgicas. A trama se desenrola com o dono do local contando novas histórias de tecnologias que ainda não apareceram na série. O cenário do museu junto com as histórias trágicas e a personalidade no mínimo esquisita do dono, aponta para algo macabro ou aterrorizante, mas eu fiquei desapontando nesse ponto, porque no fim eu queria sentir mais do terror.


O episódio poderia ter um alerta para hemofobia. Uma das histórias contadas pelo dono termina com muito sangue. Os contos falam de algumas tecnologias evasivas, com implantes no corpo humano e a possibilidade de transferir a nossa mente para outra pessoa, algo que fez lembrar do filme A Hospedeira, adaptação do livro de Stephenie Meyer.


Além da ideia do museu ser boa em si e do dono contar novas histórias para os telespectadores, o final tem uma revelação muito Black Mirror que dá uma reviravolta para trama. Sem dar spoilers, direi apenas que a viajante não está no museu por acaso, na verdade ela foi atrás de uma das exposições que tem relação pessoal com ela.


LEIA AQUI sobre o episódio Hang The DJ.

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