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Palo Santo do Years & Years é o meu álbum do momento

Foto do escritor: Marcelo JuniorMarcelo Junior


Quando a banda britânica Years & Years anunciou o seu retorno com a música Sanctify, lead single do novo álbum Palo Santo, a evolução do trio já era visível tanto na parte instrumental do baixista Mikey e do tecladista Emre, quanto nos vocais do vocalista Olly. Sanctify tem um ritmo mais lento e dramático do que a animada música King do primeiro álbum Communion, mas a proposta casou perfeitamente com o conceito de Palo Santo.

O videoclipe da música apresentou um Olly ruivo, cantando, dançando e atuando. O título do segundo álbum também é o nome de uma cidade criada pela banda onde os humanos são uma mercadoria para entreter androids. A primeira impressão que eu tive foi positiva, mas até então, tudo indicava que o segundo álbum seria algo mais conceitual e menos animado.

Esse pensamento foi descartado quando a banda divulgou a segunda música chamada If You’re Over Me. Com essa canção, os meninos continuaram demostrando uma evolução musical para a segunda era, mas não excluíram totalmente as suas batidas alegres do indie pop.

Logo depois, foi lançada a música que dá nome ao álbum. Palo Santo é mais parecida com Sanctify e confesso que não gostei muito quando ouvi pela primeira vez, mas lembro de ter dito que seria uma música boa para ouvir com o conjunto da obra. Por fim, a banda liberou um quarto single antes do lançamento do álbum completo, a música All For You, uma das minhas preferidas, que é mais agitada e parece a versão 2.0 de King.

Com quatro músicas reveladas já dava para ter uma boa noção de como seria o segundo álbum de estúdio da banda, mas eu ainda fui surpreendido quando o Years & Years fez o lançamento mundial do hinário Palo Santo, no dia 6 de julho.

Sanctify é a primeira faixa da tracklist e foi a escolha perfeita para quem vai ouvir o álbum pela primeira vez, mas acredito que assim como eu, quem escuta o single desde que ele saiu em março já ficou um pouco enjoado. Mas esse é um problema generalizado. Os artistas divulgam tanto os singles que quando sai o álbum eles já estão saturados.

As próximas faixas são Hallelujah, All For You e Karma, todas animadas e com batidas dançantes. Quando ouvi Karma pela primeira vez, imaginei o Justin Timberlake cantando essa música. Não posso confirmar se o trio britânico realmente teve o cantor americano como referência, mas com a minha bagagem foi essa interpretação pessoal que eu tive. A sequência animada faz eu querer dançar e imagino que agora é possível as baladas alternativas juntarem as músicas do primeiro e do segundo álbum para fazer uma noite especial do Years & Years. Eu iria com certeza.

A quinta música se chama Hypnotised. Ela é um ponto de descanso na sequência por ser uma balada romântica com uma melodia mais lenta e com toques que me lembram um piano. Particularmente, eu adoro ouvir o Olly cantar com piano e amo o acústico de Ready For You do álbum Communion.

Logo depois, a faixa Rendezvous retoma o ritmo dançante que continua com o single If You’re Over Me e a música Preacher. Passando da metade do álbum, Lucky Escape diminui o ritmo mais uma vez, mas não é tão lenta quanto Hypnotised e marca o iniciou da sequência mais calma do álbum.

A décima faixa é Palo Santo e como eu havia pensado, a música ficou ótima acompanhando o álbum todo e renova a vontade de ouvir as últimas faixas. Em seguida tem um interlúdio chamado Here que eu não gostei e me passou a impressão de que a banda adicionou ele apenas para fechar o álbum com 14 faixas. Eu prefiro a intro Foundation do primeiro álbum do que esse interlúdio.

A parte mais calma termina com Howl, a música mais delicada e gostosa para ouvir a qualquer momento . Acredito que essa será uma das últimas que eu vou enjoar. No entanto, na sequência está Don’t Panic, a que eu menos gostei por causa do ritmo e por ser mais repetitiva.

Encerrando com chave de ouro, a última faixa foi a que mais me surpreendeu. Imaginei que seria outra balada romântica como Katy Perry e Taylor Swift finalizaram seus últimos álbuns, mas o Years & Years deixou uma grande surpresa para o final. Up In Flames é uma explosão nostálgica que nos leva para os anos 80 e revela o quanto a banda ainda pode oferecer para indústria musical. A faixa me faz lembrar do rei do pop Michael Jackson e dessa vez, creio que não seja apenas uma coincidência. Não sou nenhum crítico de música, mas acredito que Up In Flames deve ter agradado alguns críticos renomados por aí. A última música deixa um gostinho de quero mais. Eu me pergunto: será que o próximo álbum da banda vai seguir essa vibe retrô?


Confira aqui no site o Top 5 especial do álbum Palo Santo clicando aqui.
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